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Que bom que você veio!

 

Esta página chegou em boa hora e pretende estender meus horizontes até que você consiga se aproximar mais de mim. 

 

Aqui, poderá encontrar poemas, contos, resenhas, ensaios... de uma amante das Letras. E sempre que a artesã ou a pintora criar algo novo, será aqui a primeira apresentação.

Cheiros de dendê.

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Vitória da Conquista
Bahia/Brasil
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Cartões​​

 

Tem um poema de Fernando Pessoa que gostaria de ter escrito, chama "Todas as Cartas de Amor" e diz assim:

Todas as cartas de amor

são ridículas.


Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
como as outras, ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
têm de ser ridículas.
Mas, afinal,
só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor
é que são ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
sem dar por isso
cartas de amor ridículas.
A verdade é que hoje
as minhas memórias
dessas cartas de amor
é que são ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
como os sentimentos esdrúxulos,
são naturalmente ridículas.)

Ainda na minha adolescência fazia longas e ridículas cartas de amor. Vendi algumas para as amigas e os amigos apaixonados (risos). Claro que quando vendia as palavras, os cartões enfeitavam o sentimento.

Não tenho muitos modelos aqui. Deixei de fazer porque o mundo virtual abafou as delicadas cartas de amor ao amante, ao amigo, ao irmão...

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